Aumento das vantagens
De
acordo com o estudo "The Rewards of Music Listening: Response and
Physiological Connectivity of Mesolimbic System" (As vantagens de ouvir
música: Resposta e conectividade do sistema mesolímbico) realizado pela
Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, ouvir música clássica traz
diversas vantagens psicológicas. O fluxo de sangue aumenta em diversas
áreas do cérebro, ativando as áreas ligadas à autonomia, cognição e
emoção, ao mesmo tempo em que outras áreas liberam dopamina. A dopamina é
uma substância química que, entre outras coisas, afeta o estado
emocional e a habilidade de sentir prazer. A liberação de dopamina, que
ocorre enquanto outras áreas do cérebro interagem, permite o aumento da
sensação de bem-estar. Segundo os autores do estudo, o benefício da
música clássica implica no nosso entendimento sobre desordens como
depressão, bipolaridade e esquizofrenia.
O efeito Mozart
De
acordo com o experimento original executado em 1993 pelos pesquisadores
Rausches, Shaw e Ky, o Efeito Mozart ocorre quando um indivíduo que ouve
Mozart vivencia um aumento na capacidade de raciocínio espacial. Esses
ganhos são temporários, mas resultam em aumento de QI no que se
relaciona com a habilidade de raciocínio espacial. O estudo foi bastante
controverso e embora alguns cientistas tenham conseguido obter
resultados semelhantes, outros não foram capazes de replicar o
experimento. Foi então que os autores suspeitaram que os testes
realizados pelos demais cientistas estavam sendo executados e analisados
de forma errada. O sucesso de alguns cientistas em replicar o
experimento não amenizou as controvérsias. Alguns afirmaram que o
aumento da capacidade de raciocínio espacial foi causado pela satisfação
em ouvir a música e não devido especificamente à música. No entanto, o
teste foi repetido em ratos de laboratório e o efeito persistiu. Os
ratos foram expostos ao ruído branco (som criado por meio da combinação
de sons de diversas frequências), silêncio, outros estilos musicais, e
Mozart. Somente os ratos que ouviram Mozart apresentaram aumento na
capacidade de raciocínio espacial. O efeito Mozart dura em torno de 12
minutos e pode ser induzido em apenas 10 minutos ouvindo a sonata K448
de Mozart ou o concerto K488. Outras músicas clássicas de mesma
estrutura musical também são capazes de induzir o efeito, no entanto,
ainda são necessários testes para provar.
Epilepsia e Mozart
Estudos
têm mostrado que a música de Mozart também beneficia o cérebro de alguns
pacientes com epilepsia. Os indivíduos testados incluem pacientes em
coma e crianças com convulsões constantes. Investigações mostraram
significante melhora para muitos pacientes. As crianças, por exemplo,
apresentaram uma queda drástica na frequência e duração dos ataques
epiléticos.
Aumento de QI
Mesmo
que o efeito Mozart envolve a atividade passiva de ouvir música, um
estudo canadense testou o envolvimento ativo na música. Especificamente,
os autores testaram o efeito de aulas de música no QI de crianças. Os
resultados mostraram que crianças que frequentam aulas de música, em
média, observam algum aumento de QI. Nesse caso, o aumento não é
temporário.
fonte: http://www.ehow.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe-nos seu comentário