Um
professor submeteu os mesmos alunos, de sexto ano, a outro teste
elaborado para ser extremamente difícil, o qual havia sido preparado
originalmente para alunos do oitavo ano, mas que ele queria ver como as
crianças reagiriam ao desafio.
Os
alunos que haviam sido elogiados pelo esforço no teste inicial,
esforçaram-se muito para decifrar os quebra-cabeças. As crianças que
haviam sido elogiadas pela inteligência, por outro lado, logo ficavam
desestimuladas. Seus erros inevitáveis eram vistos como sinais de
fracasso: talvez não fossem tão inteligentes assim, afinal de contas.
Depois
de fazer o teste difícil, os dois grupos de estudantes precisavam
escolher entre ver os testes de crianças que haviam se saído pior do que
elas ou os de quem se saíra melhor. Os estudantes elogiados pela
inteligência quase sempre escolhiam aumentar a autoestima, se comparando
com alunos que haviam obtido um resultado pior no teste. Em contraste,
crianças elogiadas pelo trabalho duro demonstraram mais interesse pelos
testes com pontuações superiores às que tinham obtido. Elas queriam
compreender os próprios erros, aprender com eles, entender como se sair
melhor.
O
problema é que quando elogiamos pela inteligência não estimulamos a
evitar o tipo mais útil de atividade de aprendizado, que é aprender a
partir dos erros. Se não experimentarmos os sintomas desagradáveis de
estar errado, o cérebro jamais revisará os próprios modelos. Antes dos
neurônios acertarem eles têm que errar repetidas vezes. E pode ter
certeza, não há atalhos para esse processo árduo. E isso não se aplica
somente a crianças, aplica-se a todo mundo.
Fonte:www.gostodeler.com.br. Acesso em 26/02/2015
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